É  importante olhar para a regeneração do solo com o uso dos bioinsumos, para que se tenha alta produtividade na cultura da soja.  Pensando nisso, a Agrivalle, empresa do segmento de bioinsumos (produtos biológicos, nutrição vegetal, adjuvantes e inoculantes), realizou no dia 29 de junho a quarta edição do Agro em Debate sobre os impactos da sustentabilidade para o sojicultor.

Na oportunidade Thales Facanali, gerente de desenvolvimento de mercado da Agrivalle, para exemplificar melhor o que acontece nos solos produtivos do país, trouxe o programa +Biota da Agrivalle, que tem como objetivo principal a coleta, estudo e caracterização dos problemas encontrados no solo dos produtores rurais. “Iniciamos esse projeto olhando para os patógenos no solo do produtor no estado do Goiás, coletando solo nas mais variadas áreas de produção. E neste mapeamento, que foi de 2020 até 2021 em parcerias com Institutos e Instituições, encontramos que o solo apresenta grandes concentrações dos fitopatógenos Fusarium oxyspora e Fusarium solani, Macrophomina spp. e Rhizoctonia solani, neste cenário, buscamos correlacionar esses resultados com as análises das atividades enzimáticas do solo, a fim de elucidar a diversidade microbiota existente em cada área”, explica Thales. 

Dos estudos realizados, segundo Facanali, somente 5% dos solos não apresentam nenhuma ocorrência de Fusarium oxyspora, Fusarium solani e Rhizoctonia solani, enquanto grande parte apresentou risco de moderado a muito alto de tais doenças apresentarem sintomas nos cultivos, o que significa um solo carregado de patógenos. Destes, apenas 10% não tiveram a presença de Macrophomina spp, o que significa que 90% tinham a presença desta, que é uma doença silenciosa e potencializada por estímulos ambientais.

Fonte: Agrolink

 

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