A B3 apresentou um dia de ganhos nesta quinta-feira, em um movimento de recuperação de lucros do mercado do milho, de acordo com as informações da TF Agroeconômica. “Alguns analistas atribuem este movimento ao risco de geada, principalmente para os estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Há, ainda, a pressão do início de colheita, do qual notícias relacionadas a quebras entre os estados sustentam as altas”, comenta.
“Há quem sustente que a produção brasileira deva ficar ainda abaixo dos 94 milhões de toneladas, além de um ritmo de exportação que vem, mês a mês, se mostrando acima daquilo que muitos esperavam. Com isto, a Bolsa brasileira fechou em alta, no dia de hoje, na contramão até mesmo à Bolsa de Chicago, que teve perdas de cerca de 10 pontos”, completa a consultoria.
Em Chicago os futuros recuam novamente com o clima favorável e temores da área. “Chuvas recebidas em áreas produtivas do Centro-Oeste americano e previsões favoráveis transmitiram tranquilidade no plano produtivo. O Conselho Internacional de Grãos (IGC) elevou a estimativa de produção global devido às melhores perspectivas para a China”, indica.
“No fechamento, os dois meses iniciais continuaram a definhar, no entanto, revertendo a dinâmica recente de suporte para o contrato da safra anterior e as perdas na nova safra. Julho encerrou a sessão em queda de $ 0,09/bu’ a $ 6,55/bu, com setembro caindo apenas sobre $ 0,01/bu a $ 5,49/bu’, embora setembro tenha percorrido um amplo arco de negociação que registrou negociações tão baixas quanto $ 5,28/bu até $ 5,56/bu”, conclui.
Fonte: Agrolink