A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul) divulgou seu Boletim Semanal da Casa Rural seguindo o acompanhamento da safra e da comercialização da produção de milho no estado.
De acordo com o levantamento a colheita do cereal atingiu os 95,6% do total no estado após avançar 8,8 pontos percentuais nos últimos 7 dias. No mesmo período do ano passado, a segunda safra 2019/20 estava com 95,6% colhida e a média dos últimos cinco anos aponta para colheita em 97,9% nesta mesma época.
A publicação destaca que as primeiras projeções desta safra eram de produzir 9,013 milhões de toneladas de grãos com uma produtividade média de 75 sc/ha. “Entretanto, a ocorrência de adversidades climáticas nas principais regiões produtoras do estado afetaram diretamente o desenvolvimento fenológico e a granação do milho, levando a maioria das lavouras a serem enquadradas na classificação regular e ruins”.
Sendo assim, a equipe de campo do Projeto SIGA-MS fez uma estimativa da capacidade produtiva das lavouras de acordo com o as características das plantas e seus estádios fisiológicos. “Diante destes fatos, espera-se uma quebra de 2,722 milhões de toneladas diante da produção inicial”, aponta.
Enquanto isso, o preço da saca do milho em Mato Grosso do Sul apresentou desvalorização de 1,23% entre 06 e 13 de setembro de 2021. O cereal encerrou o período negociado a R$ 80,13.
“A volatilidade dos preços no mercado internacional combinada a reta final da colheita contribuem para manter o movimento negativo nos preços do cereal.”, explica a Famasul.
Por outro lado, em setembro o valor médio foi R$ 81,09/sc, representou alta de 65,80% em relação ao valor médio de R$ 48,91/sc no mesmo período de 2020.
Fonte: Notícias Agrícolas