Os leilões públicos de compra ou de remoção de estoque de milho realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deverão iniciar neste mês, de maneira parcelada e em diversas regiões mais próximas dos polos de entrega definidos pela Companhia. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina já encaminhou para o Ministério da Economia a proposta de aquisição de até 110 mil toneladas, suficientes para atender a demanda do Programa de Venda em Balcão (ProVB) até o final do ano. O programa beneficia pequenos criadores de animais, inclusive os aquicultores.

Desta forma, o volume ofertado de milho garantirá regularidade do abastecimento de um dos principais insumos utilizados pelos pequenos criadores no interior do país.

Com a publicação da Medida Provisória 1.064, em 17 de agosto, ficou decidida a compra, anual, de até 200 mil toneladas de milho, em condições de mercado, para atendimento ao Programa, por meio da Política de Formação de Estoques Públicos. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro e pela ministra Tereza Cristina no último dia 17.

Conforme determina a MP, o volume de compra de milho para este ano deve ser definido em ato conjunto dos ministérios da Agricultura e da Economia, de acordo com a programação da Conab. A estatal vai definir o limite de compra por criador, considerando o consumo de seu rebanho – não podendo exceder 27 toneladas mensais por inscrição -, e também definirá o preço de venda do milho por estado ou região.

“Com isso não haverá descontinuidade no atendimento ao programa de balcão, tão importante para atender ao pequeno criador, sobretudo nesse momento de redução na produção em virtude das intempéries climáticas que afetaram a produção do milho em diversas regiões do país”, destacou o secretário de Política Agrícola, Guilherme Bastos.

Fonte: Agrolink

 

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