O mercado de milho na B3 de São Paulo voltou a fechar em forte alta, nesta sexta-feira, puxado pela queda do real, atraso na colheita brasileira e pela alta do petróleo, segundo informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 1,89 no dia e R$ 2,61 na semana, a R$ 90,89; a de maio avançou R$ 1,57 no dia e R$ 7,32 na semana, para R$ 95,90 (a máxima foi de R$ 96,46) e a de julho avançou R$ 1,41 no dia e R$ 6,95 na semana, para R$ 90,30”, comenta a consultoria.
“Os que acreditaram em nossas previsões tiveram grandes lucros. Novamente fomos certeiros em nossas previsões: muito antes do que se esperava a cotação do milho na B3 chegou a R$ 94,72, tocando no nível de R$ 95,00 que tínhamos previsto em duas entrevistas gravadas. Acertamos também quando dissemos que poderia subir mais (“Pode subir mais? Pode.”) Falta milho no Brasil e no Mundo, o dólar caiu hoje, mas está muito elevado em relação ao que deveria, incentivando as exportações e enxugando as disponibilidades internas, deixando preocupados os produtores brasileiros de carne”, completa.
Além disso, faltam ainda quatro meses até a chegada da Safrinha, aumentando as preocupações com o abastecimento nacional. “Todos os indicadores, enfim, apontam para a escassez de produto, alta demanda e preços mais elevados ainda. O único movimento contrário continua sendo o do próprio nível do preço, que começa a ficar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, conclui.
Fonte: Agrolink